A estrela em ascensão das fórmulas para a redução do açúcar – Que tipo de açúcar é a alulose?
O mercado de redução de açúcar tem ainda um grande potencial.
De acordo com dados da HealthFocus International, a redução do consumo de açúcar é a principal alteração alimentar realizada pelos consumidores. Na sua visão, a melhor forma de os fabricantes de alimentos e bebidas tornarem os seus produtos mais saudáveis é reduzir o açúcar. O Plano Nacional de Nutrição (2017-2030) também promove explicitamente estilos de vida saudáveis, sendo a "redução do açúcar" uma das suas principais iniciativas. Dentro desta tendência, que outras opções de redução do açúcar estão disponíveis? Que ingredientes liderarão o futuro das fórmulas de redução do açúcar? A descoberta e a aplicação da "alulose" podem representar um grande avanço no mercado de produtos com redução do açúcar.
Propriedades físico-químicas excecionais, a alulose demonstra as suas vantagens
Quando se trata de substitutos do açúcar, as pessoas pensam geralmente em eritritol, stévia, extrato de fruta de monge, xilitol, maltitol... Para além destes, existe um substituto do açúcar que ocorre naturalmente na natureza e é extremamente raro no conteúdo, mas que apresenta vastas perspetivas de aplicação no mercado: a alulose.
A D-alulose é um epímero da frutose, um monossacarídeo raro que ocorre naturalmente, mas em quantidades muito pequenas. A alulose foi descoberta pela primeira vez em folhas de trigo em 1940. Desde então, tem sido encontrada em pequenas quantidades em certos frutos (como figos, passas e kiwis), xarope de ácer e açúcar mascavado. Partilha propriedades físicas semelhantes à sacarose, como o volume, o sabor, a capacidade de escurecimento e o ponto de congelação, sendo um substituto ideal para a sacarose.
Alto teor de doçura, baixo valor calórico
A alulose possui cerca de 70% da doçura da sacarose, mas apresenta um índice glicémico (IG) e um teor calórico mais baixos — apenas 1/10 dos da sacarose. A FDA determinou o seu valor calórico em 0,4 kcal/g. A maior parte da alulose é excretada do organismo pela urina ou fezes, com um metabolismo mínimo após absorção no intestino. A sua natureza não metabolizada e não calórica é uma das suas principais vantagens.
Sabor semelhante ao da sacarose
Em termos de sabor, a alulose oferece uma doçura suave e delicada, muito semelhante à da sacarose de elevada pureza. Proporciona um estímulo inicial mais rápido às papilas gustativas em comparação com a sacarose, sem sabor residual desagradável durante ou após o consumo. Além disso, a sua doçura não varia com a temperatura e mantém-se consistente em diversas condições.
Propriedades estáveis
A alulose apresenta uma estrutura e características estáveis, com elevada inércia química, o que a torna adaptável a ambientes ácidos e alcalinos. Gera uma grande quantidade de componentes antioxidantes durante as reações de glicação, o que ajuda a reduzir as perdas oxidativas durante o processamento e o armazenamento, melhorando a qualidade do produto.
Comprovados pela ciência, os benefícios da alulose para a saúde são amplamente reconhecidos
A alulose é também amplamente considerada como um ingrediente funcional promissor com múltiplos efeitos fisiológicos benéficos. Durante décadas, extensos estudos sobre as funções e mecanismos fisiológicos da D-alulose mostraram efeitos positivos no controlo do açúcar no sangue, no controlo do peso e na neuroproteção.
Estudos sobre o controlo do açúcar no sangue
Huang Weilai e colegas, utilizando ratos Wistar como modelo, verificaram que a alulose reduziu os níveis de glicemia pós-prandial de forma mais eficaz do que as fibras alimentares vulgarmente conhecidas. Num estudo controlado, os participantes receberam 7,5 g de D-alulose isolada, 75 g de maltodextrina ou 75 g de maltodextrina com 2,5 g, 5 g ou 7,5 g de D-alulose. Os resultados mostraram que doses de 5 g ou mais de D-alulose suprimiram significativamente os aumentos das concentrações de glicemia e insulina de forma dose-dependente. Em comparação com o grupo que recebeu apenas maltodextrina, os grupos que receberam alulose apresentaram níveis de glicemia e insulina significativamente mais baixos.
Estudos sobre o controlo de peso
Um estudo da Food & Function analisou os efeitos da alulose no metabolismo da gordura em ratos Wistar. Os ratos foram divididos em cinco grupos e suplementados aleatoriamente com glicose, frutose, celulose, D-alulose ou uma dieta controlo. O grupo alulose apresentou o menor peso corporal. Num outro estudo, os ratos foram alimentados com dietas ricas em açúcar contendo 5% de celulose ou 5% de D-alulose. O grupo alulose queimou mais gordura durante a noite e apresentou um menor ganho de gordura, indicando que a D-alulose pode ajudar a controlar e manter um peso saudável, melhorando o metabolismo energético.
Estudos sobre Neuroproteção
Takata e colegas realizaram experiências in vitro e descobriram que 50 mM de D-alulose podiam inibir a apoptose em células PC12 catecolaminérgicas induzidas pela neurotoxina 6-hidroxidopamina (um modelo da doença de Parkinson), aumentando os níveis intracelulares de glutationa, proporcionando assim efeitos neuroprotetores.
Acelerando as aprovações regulatórias, a alulose está a entrar no mercado mais rapidamente
Graças às suas excelentes propriedades físico-químicas e de saúde, a alulose está a ganhar aceitação em mais países.
2012: A FDA dos EUA reconheceu oficialmente a D-alulose como GRAS (Geralmente Reconhecida como Segura), permitindo a sua utilização como aditivo alimentar e em alguns ingredientes alimentares.
2019: A FDA excluiu o adoçante de baixas calorias alulose das categorias "Açúcares Adicionados" e "Açúcares Totais", o que significa que a sua adição já não precisa de ser contabilizada nestas categorias. O valor calórico foi fixado em 0,4 kcal/g, flexibilizando ainda mais as restrições de utilização.
2020: O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão aprovou a alulose epimerase como aditivo alimentar.
2021: O Japão reviu os seus Regulamentos de Aplicação da Lei de Saneamento Alimentar, Especificações e Normas para Aditivos Alimentares, listando oficialmente a alulose como um aditivo aprovado.
2022: A Austrália e a Nova Zelândia aprovaram a D-alulose como aditivo alimentar, permitindo a utilização de Microbacterium foliorum SYG27B-MF contendo alulose-3-epimerase para converter enzimaticamente a frutose em D-alulose.
Até à data, vários países, incluindo o Japão, o México, Singapura, a Coreia do Sul e os Estados Unidos, aprovaram a alulose como ingrediente alimentar. A alulose obteve também a certificação FEMA GRAS, permitindo a sua utilização como agente aromatizante em alimentos, bebidas e produtos lácteos para realçar o sabor e a sensação na boca.
Na China, embora a alulose ainda não tenha sido aprovada como um novo ingrediente alimentar, a indústria e as empresas estão a promover activamente a aprovação regulamentar. Em agosto de 2021, a Comissão Nacional de Saúde da China aceitou um pedido de D-alulose como novo ingrediente alimentar. Em maio de 2023, emitiu um anúncio onde listava a "D-alulose-3-epimerase" como um novo tipo de preparação enzimática para a indústria alimentar. Este marco representa um passo significativo no sentido da aprovação da alulose no sector dos aditivos alimentares da China e estabelece as bases para a sua utilização no processamento de alimentos, sinalizando a iminente aceitação regulamentar doméstica.
Face à ascensão dos substitutos do açúcar da próxima geração, a I&D antecipada e o planeamento da capacidade podem ajudar a garantir o domínio futuro do mercado. Com uma visão apurada do mercado, a Shandong Bailong Chuangyuan Bio-tech Co., Ltd. (doravante designada por "Bailong Chuangyuan") alinha com as tendências de saúde e redução do açúcar e tem vindo a preparar-se para a aplicação global de substitutos do açúcar de alta qualidade, como a alulose e a dextrina resistente. Os seus produtos de alulose são altamente puros, com grânulos uniformes e doçura limpa, tornando-os amplamente aplicáveis em alimentos, bebidas e suplementos de saúde, oferecendo aos clientes soluções premium para a redução de açúcar e novas alternativas.
